quinta-feira, 26 de junho de 2008

Testes clínicos em avatares

Daqui a aproximadamente uma década, o processo de pesquisa e desenvolvimento de remédios pode ser dois terços mais curtos.

Essa rapidez será possível com a evolução do homem virtual, usado para prever os efeitos de novos medicamentos antes que estes entrem em testes clínicos com humanos.

Promover mais inovação e elevar a produtividade é uma questão que ocupará posição central na reunião anual da European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations, durante esta semana.

Segundo o relatório divulgado pela PricewaterhouseCoopers as empresas que utilizam tecnologia virtual reduziram em 40% o tempo dos testes clínicos e cortaram em até dois terços o número de pacientes requeridos -um grande fator de custo.

Por uma legislação própria


Durante o evento anual voltado para a tecnologia da informação em segmentos financeiros Ciab Febraban, foi discutida a pouca eficácia da legislação brasileira em relação aos crimes digitais.

A falta de legislação específica para punir os crimes digitais seria um dos principais problemas para o sistema financeiro brasileiro.
Dados da instituição apontam que o investimento voltado a segurança das instituições financeiras representa, pelo menos, 10% do orçamento total de TI.

O evento contou com a presença de políticos como: o ministro da Justiça Tarso Genro, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o deputado federal Julio Semeghini.

A legislação brasileira foi considerada antiquada por punir os crimes digitais de maneira mais branda do que os crimes físicos, sendo aqueles tão danosos quanto estes.

Censura aos blogs

Se antes eram os jornalistas, agora simples blogueiros vêm sendo presos em todo o mundo por expor abusos dos direitos humanos ou criticar governos, segundo o relatório anual Acesso Mundial à Informação.

A pesquisa foi feita de 2003 à 2008, e durante esse período 64 pessoas foram presas por expor suas idéias em blogs. Sendo que no ano passado o número de blogueiros presos por relatar questões políticas triplicou em relação ao ano anterior.

Mais da metade dessas prisões ocorreu na China, Egito e Irã. Mas também foram presos blogueiros britânicos, franceses, canadenses e americanos. O relatório ainda reconhece que o número de presos pode ser muito mais alto, já que, em muitos casos, é difícil verificar se foi realizada uma prisão, e quais as acusações envolvidas.

Foi constatado que o aumento do número de prisões se deve ao fato da "crescente" importância política dos blogs. O documento afirma que as prisões tendem a aumentar em tempos de "incertezas políticas", como eleições gerais ou durante grandes protestos.

O WIA prevê que neste ano serão presos mais blogueiros do que no ano passado, por conta da crescente popularidade do meio, da maior imposição de restrições à rede e das eleições na China, Paquistão, Irã e Estados Unidos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Vídeos remunerados

O My WeSwhow, uma rede social com interface em português, baseada exclusivamente em vídeos, lançada pelo agregador de vídeos online WeShow.com, está apostando na remuneração de seus usuários.

O site permite que os internautas lucrem com a popularidade de seus vídeos e comunidades. Utilizando ferramentas do Google AdSense, o serviço divide com seus usuários os lucros provenientes dos anúncios do Google presentes nas suas páginas de vídeos, perfil e comunidades.

Estima-se que se sua audiência continuar crescendo como o esperado até o ano 2012 a companhia terá distribuído um total de US $10 milhões entre seus usuários. Atualmente, cerca de cinco milhões de usuários visitam o site por mês.

O sucesso do site está estreitamente relacionado à explosão do consumo de vídeos online e à popularidade de sites como YouTube, Metacafe, Google Video e Dailymotion.

O serviço tem portais de vídeo dedicados especialmente ao Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, Japão e China. JW.

Meu futuro bebê!

Você encontrou a pessoa certa, mas não pensa em ter filhos tão cedo. Porém, às vezes, bate aquela curiosidade de saber como seria a carinha dele com o seu atual parceiro.

Parece sonho, mas há um serviço que permite ao internauta cruzar duas fotos (o site não é preconceituoso e aceita pessoas do mesmo sexo) e apresenta como produto a cara que teria o bebê do casal. O site que permite tal façanha é o MakeMeBabies.

Quem quiser também pode 'testar' sua combinação genética com celebridades ou amigos. Usuários das redes sociais MySpace e Facebook também podem 'fazer bebês' com amigos e contatos em comum.
O resultado, é claro, não tem valor científico algum. As fotos geradas são bastante primitivas e a maioria dos bebês sai com traços de adultos. Além disso, somente as características de uma foto são levadas em consideração.

Mesmo assim, a brincadeira vale a pena! Já estou tentando fabricar o meu bebê, tomara que fique igual ao lindinho que ilustra essa postagem.

Uma injeção de política e cultura

Quem é fã do médico palhaço, Patch Adams, vai poder assistir, através da internet, à sua entrevista, realizada pelo programa Roda Viva, da TV cultura.

Além de entrevistas com Ayrton Senna, Dom Paulo Evaristo Arns, Evo Morales, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Fidel Castro, José Serra, Hugo Chávez, Jô Soares, Lima Duarte, Luís Carlos Prestes, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros.

É que a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, colocou na internet através da revista Pesquisa FAPESP, 250 programas "Roda Viva" (http://www.rodaviva.fapesp.br/).

O projeto "Memória Roda Viva" quer, até 2009, colocar na web todas as entrevistas em texto, que somam mais de mil, gravadas pelo programa em seus quase 22 anos de existência.

Além das transcrições e dos pequenos vídeos, o "Memória Roda Viva" divulga verbetes com fotos. Atualmente, o programa é apresentado pela jornalista Lillian Witte Fibe, às segundas-feiras, por volta das 22h.


Posts difamatórios na enciclopédia livre

Cresce o número de casos de pessoas usando a web para difamar outras. O que vem gerando discussão e polêmica sobre a responsabilidades dos websites pelo policiamento do conteúdo.

Um desses casos foi protagonizado por Barbara Bauer, agente literária, que processou a Wikimédia Foundation e os contribuintes da Wikipedia por causa de notas negativas sobre ela.

Barbara registrou duas reclamações na Côrte Superior de New Jersey, alegando que a Wikimedia Foundation é responsável pelos postings que a chamam de "mais estúpida entre os vinte piores" agentes, e que "não tem vendas documentadas".

A Wikimédia se defendeu alegando que as leis garantem a liberdade de expressão. Segundo a empresa, o site possui um processo de edição, que promove pontos de vistas neutros e desencoraja ataques pessoais. O processo também permite que as pessoas discordem entre si e removam posts que não cumpram com esta política.

A Wikipédia agora não possui entrada sobre Bauer. A mesma foi apagada pela primeira vez em maio de 2006 e, desde então, vem sendo deletada e re-inserida diversas vezes.

De acordo com o site Bad Books Don't Exist, a agente foi também responsável pelo encerramento do site Absolutewrite, posteriormente relançado pela gestora do site, Stephanie Cordray.